O Hospital Bichos do Sul tem todo um cuidado com os animais que recebem atendimento e oferece diversas especialidades veterinárias para que o tratamento seja completo e eficiente. Entre estas especialidades, uma das que atendem um grande número de casos é a Traumatologia e Ortopedia. Nas mãos da doutora Keli Ayala, cada caso recebe o carinho e a atenção de sua equipe, que conta com profissionais para que o animal tenha todos os recursos e procedimentos que ele precisar.
A Traumatologia é uma área que trata especialmente da parte óssea de animais acidentados, que sofreram traumas em brigas com outros animais ou agressões de humanos. Já a Ortopedia trabalha com a resolução de todos esses problemas, através da síntese óssea, colocação de implantes sofisticados, palas, tratamento de paraplegia e tetraplegia, entre outras terapias.
Segundo Keli, os casos mais comuns que chegam ao Hospital são por fraturas. De acordo com a médica, essas fraturas, que atingem os membros torácicos ou pélvicos, além de causas mais comuns como atropelamentos e espancamentos, também são resultados de quedas. “Muitas vezes o cão cai do colo do dono, do sofá, da cama”, indica.
Pacientes mais comuns
Keli cita os filhotes também como os pacientes mais comuns no atendimento da traumatologia. “Diariamente recebemos na clínica os pequeninos com quebra ou laceração óssea, traumas por acidentes domésticos e outras situações”, conta. Na consulta pediátrica, nós damos as orientações de como pegar o animal ou evitar acidentes dos bichinhos com crianças, o que é muito comum”, explica. Conforme a médica, hoje os pais estão mais conscientes em orientar as crianças a ter responsabilidade. “E a gente reforça essas informações sempre que necessário”, complementa.
Em relação aos ferimentos em gatos, Keli afirma que os fatos mais frequentes envolvem mordidas. Embora os gatos apresentem menos lesões por queda, ela adverte sobre a Síndrome do Gato Paraquedista. “Esse nome se dá porque o gato, muitas vezes, se joga atrás de um brinquedo ou de uma borboleta, por exemplo, sem prestar atenção à altura onde se encontra”, especifica. “O ideal é ter a telinha na janela pois o gato acaba perdendo a noção da altura. Acontece muito. E isso ocasiona um trauma na cabeça, além dos membros. Ocorre a fratura do palato e da mandíbula”, adverte.
Mesmo diante de tantos riscos e consequências de acidentes caseiros ou em uma fuga ou um descuido, Keli tranquiliza quem tem um bichinho de estimação: “Dificilmente um animal morre por sofrer uma fratura. Se acontecer, é em vista de outras complicações. E também vai depender de quanto o animal é ativo, saudável, e o quanto o proprietário se dedica à sua recuperação”, reforça.
Equipe capacitada e métodos terapêuticos
E para essa recuperação ser plena e eficaz, o Hospital Bichos do Sul não mede esforços e se empenha em oferecer uma equipe capacitada e métodos terapêuticos, como fisioterapia, acupuntura pós-operatória, além do acompanhamento através de exames feitos no próprio laboratório do Hospital, agilizando os resultados, radiografias, ultrassonografias, troca de talas e uma série de outros serviços.
“Eles podem chegar com forte sangramento ou com muita dor e temos que cuidar rápido da lesão, com um pronto-socorro. Em casos de emergência, ainda fazemos o acompanhamento 24 horas”, esclarece.
Keli reitera que as fraturas que exigem ainda mais atenção são as expostas e em animais de idade avançada. “Quanto mais novo o cão, mais rápido se consolida. Muitas vezes tratamos cachorros com fraturas múltiplas. E o tempo de consolidação óssea vai depender de cada animal. Pode ser em torno de 60, 90 dias ou até durante alguns meses. Têm próteses que colocamos e precisam ficar para a vida inteira”, ressalta.
Tratamento de coluna
Danos à coluna, ausência de membros, questões pós-traumáticas que exigem fisioterapia e outros casos especiais também são tratados no Hospital Bichos do Sul. “Há situações de animais que necessitam ser internados, com remédios muito fortes e restrição de atividades, pois os proprietários não conseguem dar esse acompanhamento. Aqui nós fazemos o controle da dor, exames com periodicidade constante e todo o procedimento médico diário e contínuo”, indica Keli.
Segundo ela, o tratamento de coluna é um dos que mais está crescendo na medicina veterinária. “Hoje nossos animais estão mais velhos, mais obesos, e acabam apresentando problemas como hérnia de disco, protusão de disco, e exigem intervenções e medicamentos mais específicos”, salienta.
Final feliz
Mas se as enfermidades que atacam esses mascotes preocupam muito os seus donos, muitas histórias com finais felizes também fazem parte do dia a dia do Hospital Bichos do Sul. “Tenho um caso de uma cadelinha com 14 anos de idade, a Chiquinha, sem raça definida. Ela foge muito de casa e já sofreu inúmeros traumas. Já quebrou bastante coisa. A última vez as fraturas foram nos membros, na pata traseira, e na bacia, restringindo os seus movimentos. Ela ficou sem caminhar. Mas atualmente ela anda normalmente e está bem feliz. Voltou para casa correndo. É, realmente, um caso de sucesso”, relata a médica.
Através de diagnósticos por imagens ou raio X, exames laboratoriais e todos os procedimentos para que o animal não corra risco e tenha um atendimento seguro e efetivo, o Hospital Bichos do Sul possui uma completa equipe médica e ainda cirurgiões parceiros, com diversas especializações, como coluna vertebral e neurologia, disponíveis de segunda a domingo, em todos os turnos.
O Hospital Bichos do Sul agrega ainda tecnologias de última geração para garantir o sucesso total das cirurgias. “Trabalhamos com anestesia inalatória, monitor multiparamétrico que acompanha a situação do coração, da pressão e temperatura, e saturação de oxigênio. São três centros cirúrgicos disponíveis para operações simultâneas, além de espaços para cada setor de internação”, conclui Keli. De acordo com ela, o Hospital está constantemente se atualizando em termos de equipamentos e especialidades para que os seus clientes tenham acesso ao que há de melhor no mercado para atendê-los.