Comportamento compulsivo em cães exige atenção dos tutores

Comportamento compulsivo em cães exige atenção dos tutores

O comportamento compulsivo é um distúrbio que atinge os cães por diversas razões. Pode estar ligado ao local onde ele vive e à relação com o seu tutor e demais integrantes da família. Por isso é importante ficar atento às necessidades de seu animal de estimação e às suas reações a situações rotineiras.

O seu peludo precisa se sentir seguro e confortável e ter um ambiente higiênico à sua volta. A diversão e as atividades físicas também são muito importantes para que ele não desenvolva hábitos destrutivos como lamber as patas e o nariz, destruir objetos da casa ou comer as próprias fezes.

O bichano que fica muito tempo em um apartamento, sem espaço, ou sozinho dentro de casa pode ter tendência ao comportamento compulsivo, pois fica sem se movimentar e receber atenção das pessoas por muitas horas.

Brinquedos e passeios

Alguns brinquedos à disposição do animal podem ajudar a resolver esse problema. Passeios diários são imprescindíveis para uma vida saudável e mais feliz do pet. Nas saídas para a rua, seu companheiro também vai interagir com outros animais. Essa socialização, com certeza, é uma prevenção aos transtornos compulsivos.

Dependendo da raça do cachorro, ele vai querer correr, nadar, pular. E precisa de exercícios condizentes com as suas características comportamentais. A repreensão de atitudes indesejadas pelos tutores deve ser feita de forma correta para surtar efeito positivo. Bronca errada pode levar o animal a repetir o comportamento compulsivo.

Relações estáveis do grupo social onde interage o cão, assim como um ambiente equilibrado, irão garantir que o seu amigo fiel fique mais tranquilo. Os cães são muito sensíveis a mudanças que provoquem uma desordem no que ele estava acostumado. Qualquer alteração na rotina deve ser feita aos poucos, observando a receptividade do animal.

Estresse e tédio

Se a fonte do comportamento compulsivo é o estresse ou o tédio, você deve observar a influência desses gatilhos. Quando o seu parceiro, por exemplo, começar a morder partes do corpo, diga não a ele. E depois dê uma recompensa, como um petisco, quando ele parar com a compulsão.

A “obsessão” gerada pela ansiedade só se ameniza para o animal quando ele repete várias vezes uma ação, que vai trazer alívio, mesmo que temporário, para o bichinho. O ato para amenizar esse sentimento acaba se tornando um ciclo vicioso, voltando a todo o instante.

Mudanças na família

A falta de alguém da família, maus tratos, solidão ou punição severa podem ser fatores que desencadeiam o comportamento compulsivo. A adaptação repentina a outros ambientes ou novos membros da casa, considerando até outros animais, ou ainda a má qualidade de vida do animal podem levar o cão a se auto mutilar ou latir constantemente.

O cão pode roer algum objeto até ferir a gengiva ou se coçar intensamente até arrancar os pelos. As reações compulsivas do animal podem ser as mais variadas, e resultar em problemas de pele, feridas no corpo do cachorro ou danos mais graves.

É importante que você acompanhe o dia a dia de seu cão e observe se ele se comporta de forma destrutiva e repetitiva. Se você tentar educá-lo e não obter êxito com isso, procure um veterinário de sua confiança, para que ele veja de fato o que está acontecendo com o seu mascote.

Deixe uma resposta