Alta tecnologia e equipamentos de última geração não faltam ao Bichos do Sul. Sempre buscando um atendimento amplo e completo de qualquer afecção ou enfermidade de seus clientes, o Hospital adquiriu recentemente o Arco em C, que permite mais agilidade e precisão nos exames durantes os processos cirúrgicos.
A versatilidade do Arco Cirúrgico nos diagnósticos e no suporte em cirurgias, amplia a capacidade clínica da intervenção, inclusive em procedimentos de emergência. O equipamento de raio-X produz imagens, em tempo real, com até milhares de tonalidades através de geração de reproduções digitais.
É utilizado em cirurgias em geral, urológicas, ortopédicas, neurológicas, gastrointestinais, endoscópicas, vasculares e de implantes, gerenciamento da dor e da coluna, entre outros casos. A navegação cirúrgica desta máquina tem ainda o diferencial da mobilidade e manobrabilidade, se adaptando aos prognósticos específicos de cada paciente.
O Arco em C tem a capacidade de penetrar em estruturas anatômicas densas nas variadas regiões do animal, em pacientes pequenos ou grandes. Acentua a anatomia com exatidão ao produzir imagens nítidas de áreas do corpo, como órgãos e estruturas ósseas, minimizando obstruções independente da densidade da área afetada.
Agilidade e menos radiação
A tecnologia apresenta maior agilidade no desempenho, já que o tempo do processo de atuação do raio-X é bem menor em relação aos equipamentos convencionais. Com isso, também diminui bastante o número de exposições do paciente à radiação.
De acordo com a doutora Keli Ayala, o Arco Cirúrgico, também chamado de fluoroscópio, é utilizado para vários procedimentos dentro do Hospital Bichos do Sul. Principalmente, para alguns exames específicos dentro da área da ortopedia.
“Com este equipamento, conseguimos visualizar, no momento da cirurgia, como o processo está sendo feito, como estamos colocando os implantes, dentro ou fora do osso, de forma ativa”, explica. “Ou seja, ao colocarmos um parafuso, um pino, o implante adequado é possível vermos como ficam dentro do osso”, completa a veterinária.
Intervenção menos agressiva
Outro benefício desta tecnologia, é que a cirurgia pode ser feita sem precisar abrir todo o tecido em volta, toda a musculatura. “Assim, podemos ver se está dentro da medula do osso, se o parafuso conseguiu chegar até a outra porção óssea”, especifica a médica.
Segundo ela, o fluoroscópio é um equipamento muito importante. “É um salto para fazermos uma cirurgia ortopédica por que ele é um raio X móvel, que nos permite uma imagem com movimento, em tempo real”, destaca a veterinária.
“Por exemplo, podemos identificar se ainda não chegamos na articulação. E o membro pode ser articulado enquanto está sendo feita a cirurgia. E monitorar para que o implante não chegue à articulação, que é um dos casos bem graves dentro da cirurgia ortopédica”, indica Keli.
Funcionamento cardíaco
Outra função do Arco Cirúrgico na medicina veterinária é a que permite ver o funcionamento cardíaco. “Utilizando de algumas técnicas de contraste, também conseguimos ver o momento da deglutição do paciente, para ver se ele tem alguma obstrução ou algum tipo de patologia de deglutição, de respiração”, salienta.
“Dessa forma, diversos procedimentos que não poderiam ser realizados com um raio-X estático, quando as imagens vêm em fatias, com o Arco em C podem ser feitas a partir destes exames, já que eles ocorrem em movimento, com uma definição e detalhamento muito maiores”, conclui Keli.