A hipersensibilidade alimentar em espécies caninas e felinas, mais conhecida como alergia alimentar, pode ter consequências variadas e o cachorro e o gato acabam por apresentar desde diarreia, cólicas intestinais e vômitos até otites e dermatites, essa última muito comum nesse quadro clínico. A coceira vai incomodar o animal que pode até chegar a se ferir em locais específicos.
A alergia alimentar é uma reação a determinada substância rejeitada pelo organismo do animal, estimulando a produção de anticorpos. A resposta do sistema imunológico pode aparecer através do contato com proteínas, corantes, conservantes artificiais e outros aditivos da alimentação. Por isso observe se o seu animal se coça muito.
A vermelhidão e o comichão ou prurido afetam orelhas, lombo, patas, axilas e períneo no cachorro e focinho, cabeça, orelhas e pescoço nos gatos. O prognóstico pode evoluir para infecções dermatológicas e seborreia, que é a descamação da pele, lesões provocadas pelas unhas do animal, ao responder à coceira.
Os sintomas podem se desenvolver em um curto espaço de tempo, de minutos a algumas horas, ou após dias. Raças de cachorros, como o Pastor Alemão, Rotweiller, Akita, Shar Pei ou Cocker Spaniel Inglês, entre outras, são mais suscetíveis à hipersensibilidade alimentar. Entre os gatos, os siameses estão mais predispostos à doença.
Diante de uma anormalidade no comportamento do pet, o mais indicado é que o dono busque um veterinário para que o médico possa chegar aos elementos que estão provocando a anomalia e fazer o tratamento adequado, atendendo as necessidades nutricionais, dando mais qualidade de vida e até evitando a morte do animal.